A pandemia de COVID-19, que forçou a transição abrupta para o ensino remoto, teve um impacto significativo no ensino de Geografia no Ensino Fundamental, especialmente no Brasil, onde as desigualdades digitais acentuaram desafios pedagógicos. A Geografia, como disciplina que exige o uso de recursos visuais, atividades práticas e trabalho de campo, enfrentou dificuldades adicionais, como a adaptação de conteúdos a plataformas digitais e a limitação de ferramentas tecnológicas. Esse cenário foi exacerbado pela desigualdade no acesso à internet e à falta de capacitação técnica dos educadores. No entanto, a crise também estimulou inovações pedagógicas, como o uso de plataformas interativas e simulações, destacando o potencial transformador da tecnologia no ensino. O artigo discute as barreiras enfrentadas, as estratégias adotadas pelos educadores e as implicações dessas mudanças para o futuro do ensino de Geografia, enfatizando a importância de políticas públicas inclusivas e de uma formação docente adequada. Palavras-chave: Ensino; Educação; Brasil.

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