Este artigo tem como temática a produção curricular, as políticas públicas e a forma como a escola exerce ou não sua autonomia em relação ao processo que envolve o desenvolvimento e aplicação do currículo em seu ambiente. O currículo é foco de atenção de autoridades políticas, especialistas e professores, por suas implicações e consequências no panorama social e educacional brasileiro, com isso, a produção curricular no Brasil vem adquirindo cada vez mais consistência e maturidade em relação aos diversos interesses e expectativas envolvidos em sua construção, expondo os conflitos existentes e as desigualdades e diversidades sociais e culturais. Sendo uma pesquisa qualitativa e descritiva, nos preocupamos com os efeitos sociais e com as ideologias implícitas no processo de produção curricular. Além disso, bibliográfica, procuramos abranger bibliografia já produzida e tornada pública sobre o tema de estudo, propiciando novas abordagens, contextualizações, que levem a novas aplicabilidades e visões sobre o tema. Dentre as referências pesquisadas estão: Moreira (2000), Martins (2018), Martins (2019), Borges (2012), Malta (2013), Peres (2016), Souza, Baptista e Silva (2018a), Souza, Baptista e Silval (2018b), Silva (2017), Malanchen e Santos (2020), Chaui (2016), Benevides (2013), Oliveira (2014), Brasil (2012, 2016, 2017), dentre outros. E, por fim, documental, com análise de fragmentos que tratam em especial da formação integral do homem, autonomia, mundo do trabalho, dentre outros aspectos, em que é nítida as implicações ideológicas dentro da Base Nacional Comum Curricular. PALAVRAS-CHAVE: Currículo; Políticas Públicas; Ideologia; Base Nacional Comum Curricular - BNCC.

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