O número de idosos com HIV no Brasil tem crescido consideravelmente, segundo o Ministério da Saúde, se o ritmo de infecções nessa faixa etária prosseguir como está, em 2030, 70% da população mundial com mais de 60 anos terá o vírus causador da AIDS. Objetivo: Avaliar o conhecimento, atitudes e práticas sexuais de idosos soropositivos frente ao HIV/AIDS no Hospital Correia Picanço (Recife-PE). Método: Foram entrevistados 123 idosos HIV positivos com aplicação de instrumento de pesquisa. Resultados: Houve predominância de idosos entre 60 a 70 anos (91,0%), do gênero masculino (63,4%), aposentados (60,2%) e também os principais responsáveis financeiros pela família (62,6%), com renda mensal de até 1 salário mínimo (65,8%) com escolaridade entre a 1ª e a 4ª série do ensino fundamental (22,8%) e estudaram entre a 5ª e a 8ª série do ensino fundamental (25,2%). Os idosos analisaram corretamente de modo majoritário, as assertivas sobre o vírus causador da AIDS (88,6%), os exames laboratoriais de identificação da doença (97,5%) e as questões relacionadas a transmissão do vírus. Conclusões: Diante dos resultados obtidos neste estudo, sugere-se que o grupo de idosos analisados demonstraram possuir um conhecimento pertinente sobre as questões essenciais que norteiam a HIV/AIDS, como sobre a doença, sua transmissão e tratamento. Estes resultados sugerem que as ações voltadas para conscientização desta população que são portadores do vírus têm se mostrado eficiente, embora em uma pequena parcela do grupo ainda prevaleçam dúvidas importantes indicando que ainda existe algumas desinformações quanto algumas práticas sociais como esses indivíduos acreditarem que o HIV pode ser transmitido por abraço, beijo no rosto, beber no mesmo copo ou fumar o mesmo cigarro, além de outras ideias errôneas relacionadas ao HIV. Palavras-chaves: HIV. Idoso. Comportamento Sexual.

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