Num. 11, Vol. 2 (2023)

ISSN:2616-4574

A LINGUAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL

KARIN DÉBORA RODRIGUES

Resumen

O desenvolvimento da linguagem escrita na fase de Educação Infantil é de extrema importância, pois é o instrumento que permitirá os estudantes realizarem uma aprendizagem escolar satisfatória, na qual se basearão todos os conhecimentos posteriores. No âmbito das diretrizes curriculares, os orientativos para a Educação Infantil confere à linguagem escrita esta importância ao considerá-la um conteúdo de ensino e determinar, inclusive, os objetivos de aprendizagem. No entanto, a linguagem, de modo lato, nem sempre gozou dessa consideração. Por muitos anos, a somente práticas pedagógicas motoras eram o centro das atenções e a preocupação máxima entre os professores. O aprimoramento de diversas linguagens era exigido dos alunos, sem mais delongas, como se as variadas formas de linguagem viessem naturalmente, pelo simples fato de falar, gesticular, desenhar ou representar. Por várias razões, esta perspectiva tem vindo a alterar-se ao longo dos anos, levando a uma revisão normativos pedagógicos e do papel do desenvolvimento da linguagem escrita no ensino infantil, com a percepção de que esta pode ser influenciada por outras formas de comunicação. Desse modo, essa dissertação tem a meta de caracterizar a linguagem escrita em contexto de Educação Infantil a partir de uma visão pedagógica mais ampla que abarque o ensino de outras formas de expressão e comunicação. Para isso, contou com a participação de docentes atuantes em cinco escolas da Rede Municipal de Educação Infantil do Município de Nova Esperança –Paraná, que responderam questionários com perguntas fechadas sobre as práticas desenvolvidas em torno da linguagem escrita e outras formas de manifestação. Os dados foram analisados estatisticamente, tendo em vista o expressivo número de sujeitos envolvidos nas coletas. Os resultados revelaram que a linguagem escrita se caracteriza como plenamente essencial nas ações desenvolvidas na Educação Infantil. Outra realidade que foi revelada após a análise dos dados coletados foi a de que as ações pedagógicas envolvendo a escrita são presentes na rede em questão, embora haja um número não majorante, mas expressivo de profissionais que não preconizam sua prática. Percebeu-se que esses profissionais ainda estão presos a uma visão mecanicista e tradicional da educação que restringe o ensino na primeira infância atividades motoras ou essencialmente lúdicas. Por fim, esta pesquisa convida a aprofundar estudos sobre produção textual, apropriação da variedade textual, práticas de redação e reescrita na Educação Infantil, temas que merecem ampla discussão e que estão associados à escrita. Palavras-chave: educação infantil; linguagem escrita; prática docente.

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