A formação profissional é necessária para que um servidor público possa realizar bem suas funções, portanto, deveria ser requisito indispensável no momento de sua contratação. No caso do gestor público universitário o valor da formação profissional específica gerencial para sua função não é requisito para a contratação, seja por eleição ou nomeação. Realidade que acaba impactando a prática diária, onde é perceptível dificuldades em realizar tarefas gerenciais, voltadas a gestão de pessoas, de conflitos, de processos, entre outras áreas. O intuito da pesquisa foi analisar a percepção de professores que assumem o cargo de gestores públicos em atividade na Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM, localizada em Uberaba Minas Gerais, quanto a sua capacitação para o trabalho. Utilizamos como caminho metodológico a pesquisa bibliográfica e a pesquisa de campo, quanto à profissionalização do educador e a formação gerencial (gestor público), com reflexo na capacitação para a prática laboral da atividade de gestor. Participaram da pesquisa de campo, professores gestores da UFTM, que exercem a função de gestores, inexperientes quanto à formação gerencial. Os resultados avaliados mostram que os gestores enfrentam problemas diariamente, que impactam suas práticas, reconhecem a importância da capacitação, mas nem todos têm a mesma como prioridade para conseguirem enfrentar suas dificuldades. A UFTM não tem como exigência de contratação (por eleição ou nomeação) que os gestores tenham formação específica ou curso de capacitação em gestão pública ou área afim. Consideramos, portanto, que deve a universidade estimular mais a capacitação de seu servidor público, promovendo formação continuada dentro da própria instituição. Palavras-chave: Gestão Pública. Servidor Público. Reitoria. Capacitação. Plano de Carreira.

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