Quando se fala em educação de alunos com deficiência visual, costuma-se imaginar equipamentos e materiais especiais, como o sistema Braille, bengalas, gravadores e aparelhos de amplificação de imagem, além do uso de tecnologias tiflo; Embora esses materiais sejam muito importantes na educação da população com deficiência visual, o conhecimento da integração de professores especialistas não pode ser reduzido exclusivamente ao uso de ferramentas especializadas; o professor deve ir além; ou seja, as adequações curriculares de acordo com as demandas do sistema educacional geral. O objetivo geral deste estudo foi analisar a forma de avaliação de alunos cegos das séries iniciais do ensino fundamental na disciplina de matemática da Escola Joanna Rodrigues Viera na cidade de Manaus, Estado do Amazonas, Brasil, no período 2021- 2022 e como objetivos específicos verificar como é realizada a avaliação de alunos cegos na escola em estudo, identificar os instrumentos utilizados para avaliar alunos cegos em matemática; e determinar a importância da autoavaliação no contexto da educação especializada. Para atingir os objetivos foi realizada uma pesquisa bibliográfica, descritiva, não experimental, com abordagem mista, a população estudada foi composta por 5 professores da área de matemática do respectivo centro educacional. Conclui-se que: existem diversos instrumentos utilizados para avaliar alunos cegos, desde simples ABCs até softwares sofisticados. A autoavaliação é importante no contexto da educação especializada. O estudo apresentou uma experiência vivida no contexto da vida escolar cotidiana, a educação de qualidade exige o respeito pela diversidade e a preservação da dignidade das pessoas que têm aptidões ou condições pessoais e diferenças culturais das pessoas com visão. Uma escola torna-se mais inclusiva ao assumir a responsabilidade pela diversidade de seus alunos para promover a educação para todos.

Texto completo: TESIS

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