Cenário: A violência contra a mulher constitui um grave problema de saúde pública, uma violação dos direitos humanos com serias consequências para saúde física e mental da mulher. Ao longo da história a pressão do movimento feminista resultou no âmbito internacional, que diversas convenções, conferencias reforçassem o dever dos Estados de assumirem para se a responsabilidade de desenvolver políticas de enfrentamento a violência contra a mulher. Uma dessas políticas é a política de abrigamento através das Casa- Abrigo para as mulheres com risco iminente de morte, experiência que vem dando certo em outros países. Neste estudo analisamos a casa abrigo no território de Pernambuco – Brasil, cuja responsabilidade pertence a secretaria da mulher de Pernambuco. Tendo como ponto de partida a cidade do Recife e Região metropolitana. Apesar dos avanços continua aumentando o número de pessoas que vive nessa condição de violência, tais números evidenciam a necessidade de continuarmos estudando na busca da promoção, prevenção e enfrentamento dessa forma de violência. Objetivo: Descrever em que medida o abrigamento repercute na percepção de encarceramento, frente ao agressor em liberdade e descrever as dificuldades enfrentadas durante o processo de abrigamento. No Brasil, tais experiências foram impulsionadas pela pressão do movimento feminista e foram marcadas por interrupções estando atualmente institucionalizadas em Leis federais como a Maria da Penha e a lei estadual nº13,977/2009. Como resultado da pesquisa qualitativa, podemos destacar que o principal problema apresentado pelas mulheres entrevistadas foi o sentimento de aprisionamento enquanto o agressor se encontrava em liberdade; ademais, que há dificuldades de convivência com outras mulheres dentro da Casa Abrigo.

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