Num. 7, Vol. 1 (2019)
ISSN:2616-4574
MICHAEL FOUCAULT, O MECANISMO DE PODER NOS DISPOSITIVOS AVALIATIVOS DAS ESCOLAS.
Maria do Socorro Batista NabiçaResumen
A partir da exposição de um dos elementos-chaves da teoria foucaultiana, em associação às percepções de integração do estudante nos ambientes escolares, o presente artigo traz como objetivo analisar o mecanismo de poder nos dispositivos avaliativos das escolas, sob a ótica do filósofo Michael Foucault, possibilitando nesse estudo a difusão de sua teoria que abrange os diversos contextos sociais aos campos de sanções educacionais. Ao analisar a similaridade de como os resultados avaliativos são compreendidos ao longo dos tempos, configuramos como ainda hoje as avaliações escolares aplicam-se como um mecanismo de poder normalizador. Sob a tutela teórica das abordagens filosóficas do próprio Foucault (2000/2014), faz-se compreender tal realidade a partir de categorias e métodos advindos de uma relação de poder, que rompe com o pensar natural e solicita a maturidade de compreensão de que a direção para essa captação advém de um olhar genealógico da história. Sendo assim, para Foucault a escola é uma espécie de dispositivo regular que monitora em toda sua extensão a operação de ensino. E o exame possibilita ao seu organizador, ao mesmo tempo, transmitir o saber e a criação de um campo de conhecimento sobre os estudantes. Resta a este indivíduo a submissão aos critérios instituídos como análise ou a sanção pela desobediência da ordem. Enfim vale muito a análise das verdades sobre a qualidade da formação que o estudante recebe ao passar pelo processo avaliativo, tendo em vista que a qualidade dos resultados configura o padrão de monitoramento sistemático hereditário de um mecanismo de poder invisível. Para isso, o paralelo teórico de Lukesi (2000), Gallo (2015) e a singela participação de Branco (2012) servirão à construção deste artigo. |
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